A PlanET Biogás Brasil participou pela primeira vez como expositora na 24ª Conferência Internacional DATAGRO sobre Açúcar e Etanol, que ocorreu nos dias 21 e 22 de outubro de 2024, em São Paulo. O evento reuniu líderes da indústria sucroenergética nacional.
Além de apresentar suas soluções no estande, a PlanET organizou o painel “Biometano: a revolução verde no mercado de combustíveis da indústria sucroalcooleira”, com participação de Felipe S. Marques (CIBiogás) e Nicola Del Duca (PlanET Biogastechnik GmbH), além da equipe técnica brasileira.
Nicola Del Duca, Chief Operating Officer, do grupo Biogás, não só participou do painel, como também reforçou o compromisso da PlanET com soluções eficazes para o setor: “Nosso foco é fornecer soluções integradas e comprovadas, com resultados de médio e longo prazo. Com 25 anos de experiência em três continentes, operamos mais de 370 usinas, incluindo 150 de biometano, assegurando a eficácia de nossas soluções”.
A conferência foi um espaço para compartilhar informações, realizar networking e debater questões que impactam a produção, comercialização e consumo de produtos como açúcar, etanol e outros.
Conforme dados divulgados pela Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), o Brasil é o maior produtor de cana-de-açúcar do mundo. Na safra 2023/2024, a produção foi estimada em 646 milhões de toneladas. Além disso, o país é um dos principais produtores de etanol do mundo, com uma produção de cerca de 30 bilhões de litros em 2023, sendo uma das maiores fontes de etanol de cana-de-açúcar para consumo interno e exportação, de acordo com dados da CONAB e da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA).
De acordo com o Panorama do Biometano do Setor Sucroenergético 2023, publicado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) em parceria com o CIBiogás, o país soma cerca de 360 usinas de produção de açúcar e etanol e 21 unidades de etanol de milho, localizadas nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, sendo que a maior parte das unidades de milho está em Mato Grosso.
A indústria sucroenergética gera resíduos, como a vinhaça, o bagaço de cana e a torta de filtro, exemplos de substratos que podem ser aproveitados em rotas energéticas, o que inclui a produção de etanol de segunda geração (E2G) e de biometano.
No setor sucroenergético, o biometano destaca-se pelo potencial de crescimento nos próximos anos. Em 10 anos, estima-se que a produção de biometano poderá crescer mais de 20%, atingindo 6,1 bilhões de Nm³, com um total de 11,2 bilhões de Nm³ de biogás. Para usinas financeiramente estáveis, o potencial de produção em 2033 é estimado em 3,1 bilhões de Nm³ de biometano. Esse cenário de expansão do biogás no setor contribui para o fortalecimento do mercado de biometano no Brasil, como alternativa energética sustentável
A indústria sucroenergética também gera subprodutos, como a vinhaça, o bagaço de cana e a torta de filtro, que são exemplos de materiais que podem ser utilizados em processos energéticos, incluindo a produção de etanol de segunda geração (E2G) e biometano.
O Brasil vive um momento histórico importante com a aprovação da Lei do Combustível do Futuro (Lei nº 14.301/2022). Essa lei estabelece diretrizes para o desenvolvimento e a utilização de combustíveis sustentáveis e renováveis no país, com foco especial em biocombustíveis como o etanol de segunda geração (E2G) e o biometano. Trata-se de um marco relevante para o setor sucroalcooleiro.
A diretora executiva da PlanET Biogás Brasil, Luciane Fornari, celebra o momento que o setor está vivendo. “No caso da Lei do Combustível do Futuro, ao contrário de outras regulamentações que podem trazer desafios mercadológicos, ela foi pensada para o futuro, para a manutenção da vida e do meio ambiente. É uma oportunidade gigante de fazer a coisa certa do ponto de vista ambiental e, ao mesmo tempo, impulsionar a economia nacional, de forma transversal, com segurança jurídica, atraindo investimentos e impactando positivamente o Brasil, em diversos setores”, afirma.
Fornari também fala sobre a importância de ter participado da 24ª Conferência Internacional DATAGRO. “Participar deste evento pela primeira vez foi gratificante. Nós da PlanET Biogás Brasil conseguimos ter uma visão sobre o cenário global do açúcar e etanol. Além disso, trocamos insights sobre as perspectivas futuras para o setor de bioenergia”.
A participação da empresa na conferência também reforçou o compromisso com a preservação do clima e com soluções que transformam passivos ambientais em recursos energéticos.
Sobre a PlanET Biogás Group
Com mais de 350 funcionários, a empresa alemã, que há 25 anos desenvolve tecnologia de ponta para produção de biogás e biometano, tem filial brasileira desde 2022, tendo como foco os setores agrícola e industrial no mercado nacional. Com instalações em Florianópolis (SC), as soluções PlanET Biogás auxiliam na redução de emissões de CO2, contribuindo para a diversificação da matriz energética no mundo.
Com mais de 870 usinas de biogás e mais de 150 usinas de biometano, a PlanET Biogás Group é uma das líderes de mercado no setor. Graças às estruturas estabelecidas, à estreita rede de nossas subsidiárias em quatro continentes.